Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/20.500.11796/3280
Title: Inovar sem perder qualidade
Authors: Gonçalves, Daniela
Quinta e Costa, Margarida
Keywords: Inovação pedagógica
Metodologias ativas
Issue Date: 2022
Citation: Gonçalves, D. & Quinta-Costa, M. (2022). Inovar sem perder qualidade. In A. Guillén (Ed.), International Handbook of Innovation and Assessment of the Quality of Higher Education and Research (Vol. 1). Thomson Reuters.
Abstract: Assumimos inovação pedagógica como um conjunto de dispositivos e processos sistemáticos e deliberados, através dos quais se visa induzir e promover transformações nas práticas pedagógicas vigentes, orientadas por princípios e valores que as legitimam, proporcionando resultados e processos de trabalho/práticas melhoradas (Ferguson et al., 2019). As expectativas globais em relação aos sistemas educativos são cada vez mais ambiciosas e, é nossa convicção, que as pedagogias inovadoras podem desempenhar um papel na motivação e desenvolvimento sistemático do que frequentemente se apelida nas estratégias governamentais por “aptidões e competências do séc. XXI” (Binkley et al., 2012). Partindo de um enquadramento que associa as competências de aprendizagem para o século XXI às evidentes e atuais necessidades de inovação em educação (Vincent-Lancrin et al., 2019), selecionamos estrategicamente 4 learning and innovation skills - Pensamento Crítico, Criatividade, Colaboração e Comunicação -, para inovar na formação de professores. Numerosos autores e organizações escreveram sobre as competências necessárias para o século XXI, entendidas como “combinações complexas de conhecimentos, capacidades e atitudes (...) centrais no perfil dos alunos, na escolaridade obrigatória” (Martins et al., 2017). O Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória (Martins et al., 2017), publicado pelo Ministério da Educação de Portugal, aponta um conjunto de princípios, competências e valores que permitirão aos futuros adultos “intervir na vida e na história dos indivíduos e das sociedades, tomar decisões livres e fundamentadas sobre questões naturais, sociais e éticas, e dispor de uma capacidade de participação cívica, ativa, consciente e responsável” (Martins et al., 2017, p. 10). Neste âmbito, Biffle (2013) sugere aos educadores o uso sistemático de perguntas abertas estimulando nos aprendentes a utilização de uma comunicação que apresente a explicação do seu raciocínio, contribuindo assim para o desenvolvimento do pensamento inteligente. O pensamento crítico prende-se com a análise lógica e a resolução de problemas. Graças ao pensamento crítico, os estudantes aprendem a procurar a informação que necessitam, a colocar questões e a selecionar informação (Stauffer, 2020). Esta competência permite-nos, portanto, ir além da assimilação de factos ou números, aprendendo, em vez disso, a construir o nosso próprio conhecimento, sendo então preciso “questionar para saber pensar” (Castro-Caldas y Rato, 2017). Já a criatividade é um fator de motivação e é “contagiosa”, o que implica a capacidade de olhar para um problema de várias perspetivas e de se expressar de forma saudável e produtiva, incentivando os alunos a pensar fora da caixa. Promover a colaboração ajuda os estudantes a abordar um problema, procurar soluções e a decidir como atuar. A colaboração refere-se, portanto, à prática de trabalhar em equipa para atingir um objetivo comum. Numa era digital, é essencial aprender a expressar o nosso pensamento de forma a garantir a compreensão da mensagem por outras pessoas.
Peer reviewed: yes
URI: http://hdl.handle.net/20.500.11796/3280
ISBN: 978-84-1390-873-1
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